Donnerstag, 13. Juni 2013

Indios verlassen enttäuscht Brasília


Die 144 Indios, die über eine Woche lang in Brasília versucht haben, die Staudammprojekte in Amazonien zu stoppen und ein Vetorecht bei Großprojekten in indigenen Territorien zu erhalten, kehrten heute Nachmittag (13.6.) mit zwei Militärmaschinen in ihren Bundesstaat Pará zurück. Zuletzt hatten sie den Sitz der Nationalen Indiostiftung (Funai) besetzt und die Angestellten daran gehindert, zu ihren Arbeitsplätzen zu gelangen.

Die Regierung bestätigte, dass die Proteste der Indigenen friedlich verlaufen sind und sagte, dass sie die Anliegen der Indigenen Ernst nimmt, ohne jedoch die Plände zur Energiegewinnung aufgeben zu können. Zugleich warnte sie vor weiteren Besetzungen von Baustellen und kündigte verstärkte Sicherheitsvorkehrungen an.

Bei der Verabschiedung gestand Maria Augusta Assirati, die provisorische Präsidentin von Funai, "unzählige Probleme" bei der Institution ein. Sie verfüge über zu wenig Personal und die Ergebnisse seine selten zufriedenstellend, sagte sie zu den Indios.

Terra, 13.6.2013 (Fotos)
Sem reivindicações atendidas, índios mundurukus retornam ao PA
Indígenas queriam interromper todos os empreendimentos hidrelétricos na Amazônia
Os 144 índios mundurukus, que passaram mais de uma semana em Brasília tentando convencer o governo a interromper todos os empreendimentos hidrelétricos em obras ou em estudo na Amazônia, estão regressando ao seu Estado, o Pará. O grupo, que ocupou a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) na segunda-feira - chegando a impedir a entrada de servidores durante toda a terça -, partiu da Base Aérea de Brasília no início da tarde de hoje, a bordo de dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

O Globo, 13.6.2013
Índios que protestam contra hidrelétricas na Amazônia retornam ao Pará
Indígenas da etnia Munduruku não descartam novas ocupações de canteiros de obras e prometem resistir

Folha, 13.6.2013
A índios, presidente interina da Funai admite problemas no órgão
Presidente interina da Funai (Fundação Nacional do Índio), Maria Augusta Assirati reconheceu ontem problemas no funcionamento do órgão.Segundo ela, a Funai enfrenta "inúmeras" dificuldades, tanto em sua estrutura quanto em relação a pessoal.
"O número de servidores não é suficiente para o atendimento de excelência que gostaríamos. Nem sempre o resultado é 100% satisfatório", disse em reunião com um grupo de aproximadamente 150 índios que invadiram, na última segunda, a sede da Funai em Brasília.