Während des Wochenendes protestierten an die 10.000 Arbeiter und legten die Arbeits auf mehreren Baustellen nieder, um auf ihre Unzufriedenheit mit den Arbeitsbedingungen und auf die Nichteinhaltung verschiedener Begünstigungen hinzuweisen. Sie kritisieren auch die Anwesenheit der Nationalen Streitkräfte als menschenverachtend.
Nun werden Massenentlassungen befürchtet. Walter Santos, Repräsentant von CONLUTAS für die Region, hatte am Montag beklagt, dass bereits 450 gekündigt worden seien und dass deshalb die Proteste am Montag fortgesetzt wurden. Das Konsortium dementierte. Am Dienstag (9.4.) wurde Santos nicht erlaubt, die Baustelle Belo Monte zu betreten und des Lokals verwiesen.
O Globo, 9.4.2013
Operários de Belo Monte retornam aos canteiros de obras nesta terça
Cerca de 4 mil operários retornaram ao trabalho no sítio Belo Monte.
De acordo com o consórcio construtor da usina, 70% das atividades no canteiro de obras já voltaram ao normal.
Apenas 150 trabalhadores continuam parados. Durante o fim de semana, cerca de 10 mil funcionários cruzaram os braços e houve protestos.
Agência Brasil, 09/04/2013
Consórcio diz que os quatro canteiros de obras de Belo Monte estão em funcionamento
Os quatro canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), estão em funcionamento nesta terça-feira (9), informou o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pelas obras civis do empreendimento. No Canteiro Belo Monte, uma das frentes de obras, ainda não há confirmação por parte do consórcio, no entanto, se todas as áreas já foram desocupadas por representantes da Central Sindical Popular (Conlutas).
Folha, 10.4.2013
PM retira sindicalista de canteiro de obra de Belo Monte (PA)
A Polícia Militar do Pará retirou na noite de ontem (9) um sindicalista de dentro de um dos canteiros da obra da hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira, sudeste do Estado.
Antônio Francisco de Jesus, 42, coordenador do Sindicato da Construção Civil de Belém, coordenava uma paralisação parcial dos operários desde o dia anterior.
Segundo a central sindical Conlutas, ligada ao PSTU, ele se negava a assinar uma notificação judicial sobre a proibição de sua permanência dentro da obra. Jesus disse que um oficial de Justiça lhe acompanhou na saída do canteiro.
