Samstag, 30. Juni 2012

NGOs klagen bei UNO wegen Kriminalisierung von Xingu-Vivo-Aktivisten

Die Zivilpolizei hat die Untersuchungen über die Zerstörung von 35 Büroräumen der Baustelle Belo Monte abgeschlossen (30.6.). Aufgrund der Ergebnisse sollen am kommenden Montag (2.7.) beim 3. Strafgerichtshof von Altamira gegen 11 Aktivisten der Bewegung Xingu Vivo Anklagen eingebracht werden, wobei die Untersuchungshaft gefordert wird.

Acht von ihnen waren am Mittwoch (27.6.) zum Verhör vorgeladen. Auf Anraten ihres Anwaltes verweigerten sie jedoch die Auskunft. Vor der Polizeistation gab es große Kundgebungen, bei denen die Polizei beschuldigt wurde, den Interessen des Konsortiums zu dienen und die Umweltaktivisten zu kriminalisieren.

NGOs und Menschenrechtsbewegungen haben am 28.6. bei der UNO und bei der Interamerikanischen Menschenrechtskommission eine Klage gegen die Kriminalisierung der Umweltaktivisten eingereicht. Die Polizei beschuldigt Antônia Melo (62), Professorin und Koordinatorin von Xingu Vivo para Sempre, Schwester Ignês Wenzel (73), Padre Alírio Bervian (65), Elio Alves, Präsident der Siedlergenossenschaft von Vila Santo Antonio (die ohne Entschädigungen geschliffen wurde), Ruy Sposati, freier Journalist und Öffentlichkeitsberater von Xingu Vivo, den Lehrer Lazaro Verçosa, die Lehrerin und Gewerkschafterin Mônica Brito, sowie die CIMI-Missionare Ana Laide Barbosa, José Cleanton Curioso und Nilda Ribeiro – alle wohnhaft in Altamira -, und Rafael Salazar, Filmemacher aus São Paulo, des Vandalismus, Raub, Bandenbildung, Arbeitsstörung und Nichtbefolgung von Anweisungen bei der Verwüstung der Baustelle von Belo Monte am 16. Juni. Die Angeklagten bestreiten jede Beteiligung oder Mitschuld an den Zerstörungen der Büroräume und Einrichtungen. Sie waren mit der Organisierung der Veranstaltung Xingu+23 beschäftigt.

Am 5. Juli ist in São Paulo eine "Solidaritätskundgebung für die 11 vom Xingu" geplant.

TV-Globo, 27-6-2012:
Suspeitos de participação em invasão de escritório de Belo Monte prestam depoimento

O Globo, 27.6.2012
Acusados de vandalismo em Belo Monte ficam calados ao depor
Advogado da defesa dos 7 depoentes afirma não crer em imparcialidade da polícia do Pará
BRASÍLIA - O advogado e presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Marco Apolo Leão, disse que se apresentaram na Polícia Civil para prestar depoimento, nesta quarta-feira, sete dos 11 acusados de terem praticado atos de vandalismo no escritório do consórcio construtor da usina de Belo Monte, no Pará. Os depoentes exerceram o direito de ficarem calados e vão falar somente perante a Justiça.

Xingu Vivo, 28.6.2012
ONGs denunciam à ONU perseguição da polícia a manifestantes contra Belo Monte
Entidades apontam parcialidade e problemas no pedido de prisão preventiva contra 11 participantes de encontro contra Belo Monte. Religiosa de 73 anos, padre de 65, professora de 62, jornalista e pescador estão entre os indiciados

Altamira Hoje, 30.6.2012
Polícia conclui inquérito sobre depredação em Belo Monte
A Polícia Civil do Pará concluiu o inquérito sobre a destruição de 35 salas nos canteiros de obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A previsão é que, na próxima segunda-feira, o documento seja protocolado na 3ª Vara Criminal de Altamira. Segundo a polícia, os 11 ativistas não índios que tiveram pedido de prisão preventiva solicitado por envolvimento na depredação se recusaram a falar no depoimento.

Agência Brasil, 30/06/2012
Polícia Civil conclui inquérito sobre depredação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
A Polícia Civil do Pará concluiu o inquérito sobre a destruição de 35 salas nos canteiros de obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A previsão é que, na próxima segunda-feira (2), o documento seja protocolado na 3ª Vara Criminal de Altamira. Segundo a polícia, os 11 ativistas não índios que tiveram pedido de prisão preventiva solicitado por envolvimento na depredação se recusaram a falar no depoimento.

Adital, 3.7.2012
Em marcha e ato, população prestará solidariedade aos 11 do Xingu
Para prestar solidariedade aos 11 indiciados pelos protestos durante o Xingu+23, o movimento Acampa Sampa Ocupa Sampa está organizando uma marcha e um ato público na cidade de São Paulo (Sudeste do Brasil), que vão acontecer na próxima quinta-feira (5).